Aniversário de Itaúna

Minério de ferro, água mineral, gnaisse, areia e argila são explorados no município

Itaúna foi povoada no início do século XVIII, quando três portugueses, Tomás Teixeira Manoel Neto de Melo e Gabriel da Silva Pereira, tornaram-se donos de datas de mineração (lotes auríferos) nos ribeirões de Lavrinhas e Jacuba.

Inicialmente a cidade era um distrito conhecido como Santana do São João Acima. Em 1901, foi elevado à categoria de vila com a denominação de Itaúna, nome de origem tupi que significa “pedra negra”, através da junção dos termos itá (“pedra”) e un (“negro”).

A maior contribuição para a historiografia da cidade é do historiador João Dornas Filho, itaunense nascido em 7 de agosto de 1902. Sua obra mais conhecida por seus conterrâneos é a que tem por tema sua cidade natal: “Itaúna – Contribuição para a História do Município”, publicada em 1936.

Em Itaúna havia a mania de se escrever artigos em jornais com o uso de pseudônimos ou apelidos. Mardoqueu Gonçalves, por exemplo, escrevia no Tribuna Itaunense como Docha. Oscar Dias Corrêa utilizava o pseudônimo Um Itaunense. Péricles Gomide escrevia com o nome Pancrácio Fidélis. Laurindo Nogueira era o K. Ramba, das colunas Conversa Fiada e Coisas Com Que Me Implico, no jornal O Itaúna.

Uma das maiores curiosidades de Itaúna foram por muitos anos os moinhos que existiam junto ao rio São João, na frente do atual Matadouro. Era uma série de casinhas, cerca de vinte, onde se moía o milho para o fubá de angu. O primeiro moinho construído ali foi o de Serafim Caetano Moreira em 1880, mais ou menos. Junto desse foram sendo construídos outros e outros, dando, ultimamente, a impressão de uma pitoresca aldeia.

Sobre o turismo local, os destaques incluem:

Atualmente são exploradas na cidade as substâncias: minério de ferro, água mineral, gnaisse, areia e argila.

A AMIG parabeniza a cidade de Itaúna por seus 120 anos de história!