Mais de 3 mil minerais enquadram-se como não
ferrosos, os metais mais explorados são: alumínio, chumbo, cobre, estanho,
níquel, zinco, tungstênio, cobalto, titânio, bauxita e cassiterita. Pensando a importância dessas
substâncias para as cidades mineradoras, a AMIG conta com o cargo Diretor de Não Ferrosos
ocupado atualmente pelo prefeito de Pains, Marco Aurélio Rabelo Gomes.
Entre os municípios afiliados
à Associação 34 passam pela exploração de substâncias não ferrosas. Por isso,
objetivo da diretoria é garantir também os direitos de locais cuja exploração
vai além do minério de ferro ou se baseia unicamente em minerais não ferrosos.
Essas
substâncias também fazem parte da história de Minas Gerais e impactam
diretamente na receita nacional, fato reconhecido por Marco Aurélio que
trabalhará com afinco pelos municípios. “Temos profunda consciência da
importância desses minérios não ferrosos para o Estado, pois são à base da
economia de muitas localidades e com uma Diretoria voltada para esse lado, as
cidades só tem a ganhar”, disse.
NÃO FERROSOS NO PRIMEIRO SEMESTRE
De janeiro a junho de 2021, o minério de Ouro foi
responsável pela arrecadação de CFEM em mais de R$ 207,5 milhões. Em seguida, o
cobre e o alumínio contribuíram para a CFEM com mais de R$ 161,2 milhões e mais
de R$ 80,6 milhões, respectivamente.
No mesmo período, o minério de estanho (cassiterita) foi responsável por R$ 18,7 milhões
da CFEM nacional. Apenas em Rondônia, a substância gerou R$ 18 milhões de
arrecadação. Este Estado destaca-se por um significativo crescimento percentual
na primeira metade de 2021, já que arrecadou R$ 5,9 milhões em 2020, um aumento
de 205%. Não é à toa que, atualmente, a localidade ocupa a 1ª posição entre os
produtores brasileiros de cassiterita.