Fonte: Assessoria de Imprensa
O setor tem articulado diversas outras iniciativas direcionadas a apoiar diretamente as comunidades, bem como as autoridades em todos os níveis
Levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) junto a 44 mineradoras e entidades do setor mostra que o setor mineral fez doações estimadas em R$ 884,26 milhões.
Além disso, o setor tem articulado diversas outras iniciativas direcionadas a apoiar diretamente as comunidades, bem como as autoridades em todos os níveis.
Mesmo antes da decretação das medidas de prevenção à propagação do novo Coronavírus várias mineradoras reunidas em torno do Ibram já tomavam atitudes para proteger a saúde de seus milhares de colaboradores e das demais pessoas com as quais se relacionam.
Isso era imprescindível para prestar solidariedade aos brasileiros nessa hora difícil e, ao mesmo tempo, manter o mínimo de fornecimento de insumos minerais para a indústria e ao agronegócio, o que iria piorar muito os efeitos da atual crise.
Recentemente, por exemplo, o Ibram doou 110 mil máscaras a 34 cidades indicadas pela Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG) que não estavam conseguindo comprar este equipamento. Além disso, milhares de máscaras estão sendo produzidas nos projetos sociais apoiados pelas mineradoras.
As mineradoras exportadoras usaram seus contatos no exterior para comprar e doar milhares de EPIs (aventais, máscaras, óculos) para profissionais da saúde, kits de teste rápido para o governo, além da compra de centenas de respiradores e outros equipamentos médicos necessários neste momento da pandemia.
Há que se destacar também a contribuição para obras de reforma, ampliação e adequação de hospitais e centros de saúde nas cidades mineradoras e também na construção de hospitais de campanha.
Além das doações, o setor mineral age para proteger o ambiente de trabalho. O Ibram tem orientado as empresas associadas, cerca de 130 companhias, a tomarem todas as providências estabelecidas pelas autoridades públicas, em especial as de Saúde, do Brasil e também reconhecidas internacionalmente, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), com a finalidade de aumentar a proteção à saúde de seus empregados, terceirizados e demais pessoas com as quais essas mineradoras mantêm contato diário.
Isso tem sido feito rigidamente no ambiente de trabalho das mineradoras associadas ao Instituto, que colocaram boa parte de seu pessoal em home office e adotaram medidas internas para evitar aglomeração e manter os empregados cruciais à manutenção da produção de minérios, bem como à segurança operacional, sempre protegidos de qualquer eventual contaminação, condição essencial para a manutenção das atividades essenciais de mineração.
As mineradoras estão cientes que não podem controlar os riscos de eventual contágio de qualquer pessoa no ambiente externo, porém, passaram a testar clinicamente seus empregados que precisam comparecer aos locais de trabalho (e outras pessoas que precisam ter acesso às suas instalações), de modo a identificar quais poderiam estar sujeitos a manifestar sintomas da doença.
A partir da testagem em quantidade mais numerosa do que semanas atrás, as mineradoras passaram a impedir com maior frequência o acesso às instalações de quem porventura apresenta sinais de alerta, como febre.
Dessa forma, minimizam os riscos de que portadores do Coronavírus possam adentrar o ambiente de trabalho. Empregados que apresentam qualquer tipo de sintoma são acompanhados pelas equipes de saúde das mineradoras.