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Projeto Apolo é tema de reunião entre AMIG e Vale

Visando conhecer mais profundamente o Projeto Apolo Umidade Natural e esclarecer as dúvidas dos municípios onde o está sendo instalado, a Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil – AMIG – reuniu-se no dia 20 de maio, com a mineradora Vale S.A., responsável pelo empreendimento. O objetivo foi entender a extensão, circunstância e impactos positivos e negativos que o novo empreendimento da mineradora vai gerar.

A reunião contou com a presença do consultor institucional da AMIG, Waldir Salvador, a equipe técnica de implantação e análise de impactos do projeto da Vale, o Secretários de Santa Bárbara: de Meio Ambiente e Agropecuária, Juliano Xavier, e Planejamento, Taynara Lopes, e secretário de Planejamento e Gestão Estratégica de Caeté, Júlio César Batista.

O projeto Apolo será instalado em uma área que abrange as cidades de Caeté e Santa Bárbara e segundo os técnicos da empresa, será uma mineração a seco, sem rejeitos – por isso, não haverá barragens; pilhas de estéril e escoamento por um ramal ferroviário para conexão à Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM).

“O intuito da mineradora é, por meio de Apolo Novo Conceito, dispensar o uso de barragens, não gerar rejeitos e reduzir em 95% o consumo de água. Além de criar uma mineração sustentável e com menores impactos ao meio ambiente. O projeto sofreu mudanças que consiste em redução de área de mata nativa desmatada, redução de emissão de carbono e eliminação de uso de barragens”, explicou a equipe da mineradora.

Quando questionados sobre o Parque Nacional Serra do Gandarela, criado em 2014, a mineradora afirmou que, apesar de o empreendimento estar nas proximidades do parque, ele não irá interferir nos limites dele. Pelo contrário, eles estão trabalhando para melhorar as vias de acesso já existentes.

O processo do projeto Apolo teve início em 2009 com o requerimento de Licenciamento Prévio (LP), tendo sido paralisado entre os anos de 2010 e 2015. Neste período foi criado o Parque Nacional Serra do Gandarela, importante reserva que abrange oito municípios mineiros (Caeté, Itabirito, Mariana, Nova Lima, Ouro Preto, Santa Bárbara, Raposos e Rio Acima. Já em 2017, a mineradora retomou o processo com a revisão do projeto.

A Vale prevê a criação e 2.600 empregos temporários no pico das obras, e outros 2,1 mil indiretos e terceirizados. Estima-se que serão arrecadados cerca de R$ 130 milhões em CFEM por ano e uma elevação no PIB de R$ 5,8 bilhões por ano.

O consultor institucional da AMIG, Waldir Salvador, questionou sobre quais são as medidas de controle destes impactos o empreendimento estão previstas. Em resposta, a mineradora afirmou que serão feitos monitoramento e controle da qualidade do ar, gestão dos recursos hídricos, plano para mitigar os processos erosivos e gestão de resíduos, e toda a área degradada será recuperada. Além disso, segundo eles, será feito o acompanhamento, conservação, monitoramento e resgate de fauna e flora da região.

Duas audiências públicas presenciais foram realizadas em Santa Barbara e Caeté. O objetivo foi apresentar o Projeto Apolo Umidade Natural às comunidades dos municípios. Em Santa Bárbara, foi realizada no dia 22 de maios e em Caeté no dia 23.

https://youtube.com/watch?v=ps8-r0RGLWw%3Fsi%3DkPQNEi4rIY65DQOd

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